Doença não tem cura, mas pode ser controlada com acompanhamento médico e tratamentos específicos
A esclerose múltipla é uma condição que ainda carece de muitas informações e, por isso, costuma gerar medo na população. É uma doença autoimune que afeta o cérebro, nervos ópticos e a medula espinhal (sistema nervoso central). Isso acontece porque o sistema imunológico do corpo confunde células saudáveis com “intrusas”, e as ataca provocando lesões.
No post de hoje, confira informações acerca da Esclerose Múltipla e algumas orientações importantes sobre como agir diante de um diagnostico positivo. Acompanhe!
O que é a Esclerose múltipla?
A esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica, progressiva e autoimune. Em outras palavras, essa condição faz com que as células de defesa do organismo ataquem o próprio sistema nervoso central, causando lesões cerebrais e medulares.
Quais são os sintomas da esclerose múltipla?
A esclerose múltipla pode ser difícil de diagnosticar porque muitos sintomas são comuns a outras doenças e condições. Infelizmente, isso significa que pode levar algum tempo para os médicos fazerem um diagnóstico. No geral, os sinais são: fadiga intensa, formigamento, dificuldade de equilíbrio e coordenação motora, espasmos musculares, visão turva, alterações de humor, dor crônica, dificuldades cognitivas, problemas sexuais e incontinência urinária.
O que pode causar a doença?
Ainda não há ao certo uma causa específica, porém estudos indicam que fatores genéticos e ambientais podem contribuir para o surgimento da esclerose múltipla. Fatores de risco como idade (entre 20 e 40 anos), sexo (principalmente mulheres), histórico familiar, infecções, baixo nível de vitamina D, tabagismo e doenças autoimunes podem aumentam a chance de desenvolvimento da doença.
Quando devo procurar um neurologista?
É importante procurar um neurologista assim que notar os primeiros sintomas. Ele é o especialista capacitado a diagnosticar a condição. O tratamento para esclerose múltipla é feito com remédios para controlar os sintomas, evitar as crises ou atrasar a sua evolução, além de atividade física, terapia ocupacional ou fisioterapia, principalmente nos momentos de crise, que são quando os sintomas reaparecem, a fim de eliminá-los ou reduzi-los. Cuide da sua saúde! Em caso de desconforto, agende uma consulta.